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Boca aberta, vagina aberta

Entenda a relação entre boca e vagina na ginecologia emocional

Nossa boca (maxilar) e vagina (pélvis) são fisiologicamente conectadas e o alinhamento e relaxamento de um, afeta diretamente o outro.

A gênese da mandíbula e da conexão pélvica começa na fase embriológica. Por volta da 15° semana, em uma fase chamada gratulação, existem duas depressões que se formam em um embrião. Uma se torna a membrana orofaríngea que forma a boca e a outra a membrana cloacal que forma as aberturas dos tratos urinário, reprodutivo e digestivo. Eles permanecem conectados mesmo quando a coluna se desenvolve e cresce, criando um espaço maior entre eles.

Não é por acaso que o pescoço é chamado de coluna cervical e a porção inferior e estreita do útero é chamada de cérvix (colo do útero). De fato, o colo do útero e o tecido das pregas vocais se comportam de maneira muito sincronizada.

Quando a garganta está aberta, essa abertura é refletida na garganta do útero, o cérvix. Isso pode ser melhor percebido na vocalização do prazer durante os orgasmos.

Agora, o oposto também é verdadeiro: quando há trauma ou dor em qualquer um desses lugares, o outro se contrai e aperta também. Eles atuam em interdependência.

Quando seu corpo sofre choque, estresse, trauma ou emoções fortes, como raiva, é uma reação fisiológica totalmente normal apertar as nádegas, apertar a vagina e apertar a mandíbula. Você já reparou?

Ao ajudar as mulheres a dar à luz parteiras e doulas geralmente dão a dica comum de incentivar as mulheres a suspirar e relaxar a garganta e a mandíbula como um meio de liberar a retenção pélvica e facilitar o trabalho de parto. Elas explicam que se a mandíbula e a garganta estiverem relaxadas, as nádegas e a pelve também estarão, facilitando o parto.

Se você se interessou por esta e outras cuiriosodades ginecológicas, nos acompanhe para mais assuntos que agregarão para sua saúde física, emocional e espiritual.

Agda Diniz

Fisioterapeuta e Mentora especialista em Ginecologia Emocional

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